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Alunos do curso de medicina veterinária da Faculdade Guarapuava participam de projeto e contribuem com a saúde pública

12 de novembro

O abandono de cães e gatos já faz parte do cotidiano das cidades. Mas a castração ajuda a, reduzir esse número. E se a situação já era ruim, agravou-se após um ano de pandemia. Dados, divulgados por sociedades protetores de animais, mostravam, no início do confinamento, a busca pela adoção de cães e gatos. No entanto, com a crise econômica, desemprego e perda de renda, muitos desses animais acabaram retornando ao abandono. Outros, vítimas da desinformação.

“Dona Maria de Lourdes, que mora no bairro Santa Cruz, por exemplo, se desfez de dois cães. “Fiquei sabendo que transmitiam a corona vírus. Como tenho crianças pequenas em casa fiquei, com medo. Me deu um nó no coração, mas soltei os bichinhos de estimação dos meus netos. Melhor prevenir, né. E depois a ração subiu muito”.

De acordo com a cuidadora Maria Aparecida Ribeiro, outro fator de abandono está na chegada do, primeiro filho. Muitos casais possuem pets. Mas quando engravidam do primeiro filho, acabam, se desfazendo do animalzinho. A transferência de moradia também contribui. Quem mora em, casa e se muda para apartamento, em muitos casos, também solta os animais de estimação.

ABANDONO ACARRETA PREJUÍZOS, ALERTA PROFESSORA DA FG

Conforme a professora do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Guarapuava, Andressa, Hiromi, o abandono acarreta em prejuízos principalmente para a saúde pública. Isso porque pode, haver aumento nos casos de zoonoses, como a raiva, a leishmaniose, esporotricose e verminoses. Além de gerar problemas para a ecologia e economia, pois aumenta o número de parasitas. E ainda os animais acabam sofrendo maus-tratos, passam fome e reviram lixos, atraindo roedores. Bem como contaminam o meio ambiente com fezes e podem ser ameaças para pedestres.

“O abandono de cães e gatos ocasiona a superpopulação destes animais nas ruas. Além de ser, um agravante de maus-tratos, se torna uma ameaça de saúde pública. Portanto, trata-se de um, dos problemas atuais que merece devida atenção”.

Conforme Ivana Martins, coordenadora do Canil Municipal, um estudo iniciado, apontava a existência de cerca de 30 mil animais abandonados pelas ruas de Guarapuava. Somente o Canil Municipal abriga hoje 170 cães. Sempre recolhemos cadelas no cio, levamos, para o canil e incluímos nos programas de castração. Em relação à demanda de adoções, segundo Ivana, tanto no canil quanto na feira, a média é de cinco animais por semana.

“PROGRAMA DE CASTRAÇÃO”

Para contribuir na contenção dos animais pelas ruas da cidade, a Faculdade Guarapuava, faz a, castração de cães. Destinado a Guarapuava e Região, o procedimento é feito no Centro Médico Veterinário. Além disso trata-se de um serviço de utilidade pública e objetiva instigar a, participação dos alunos nessa prática. “É uma forma de contribuir com a formação acadêmica, dos nossos alunos de Medicina Veterinária”.

“De acordo com a professora Andressa Hiromi, o projeto da Instituição acaba incentivando a adoção de animais abandonados. Após castrados eles têm maiores chances de serem, adotados”.

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